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Atletas do TNL participam da Rota do Sol e descrevem a viagem

Mais de um mês de viagem e seis estados brasileiros percorridos. Participar do circuito de tênis Rota do Sol foi uma experiência exaustiva, mas cheia de realizações e aprendizados para seis dos jovens atletas do Tênis na Lagoa. “Cansativo foi, mas aproveitamos bastante. Rimos, brincamos, foi muito legal”, descreve Ana Carolina, de 13 anos.

Longe dos pais e da família, Ana, Carlos Henrique, 17 anos, Leonardo Andrade, 13 anos, Maria Giulia, 12 anos, Natália Moura 16 anos e Gabriel Braz 17 anos, foram acompanhados por Paula Borges, esposa do fundador do projeto, Alexandre Borges, durante as seis etapas do campeonato realizadas no Nordeste do país, entre 8 e 23 de janeiro.

Esse foi o segundo ano que a Equipe do TNL compareceu ao evento. A competição é um passo importante para que os atletas subam no ranking nacional e conquistem mais espaço na modalidade juvenil. Já a viagem foi custeada por uma vaquinha coletiva, que atingiu pouco mais de 13 mil reais.

Equipe TNL na rota do sol

Equipe TNL na Rota do Sol

Rotina de jogos e muita dedicação

Antes mesmo de desembarcarem em Fortaleza no dia 6 de janeiro, o primeiro destino do time, a ansiedade pela competição já dominava os atletas. “Quando eu fiquei sabendo que participaria novamente da rota do sol fiquei muito feliz e ansioso para fazer a minha estreia nos torneios”, conta Gabriel.

Chegando à capital do Ceará, a rotina não era mole! Todos acordavam cedo, algumas horas antes dos jogos, que iniciavam às 8 horas. O tempo era suficiente para tomar café da manhã, trocar de roupa e embarcar em carros de aplicativo, com destino aos clubes onde aconteceriam as partidas.

A equipe permanecia no local até os últimos jogos acabarem, para torcer para os demais atletas. “Dávamos apoio, incentivando os outros a darem o seu melhor. Mesmo ganhando ou perdendo, o importante era que nós estávamos aprendendo cada vez mais”, diz Léo. O time só retornava às hospedagens à noite. Era o momento para tomar um banho, jantar, dormir e se preparar para a próxima manhã, que teria mais partidas.

Treino da equipe durante a Rota do Sol

Treino da equipe durante a Rota do Sol (Natal, RN)

Assim seguiram-se os dias, de Fortaleza para Natal (RN), depois Campina Grande (PB), Recife (PE), Maceió (AL) e finalmente Salvador (BA), onde aconteceu a última etapa da competição. Foi um período de tensão física e mental para os atletas, que deram o seu melhor em cada jogo. Mas é claro que a equipe conseguiu uma pequena folga entre o tempo das viagens para descansar, descontrair e curtir a beleza do litoral nordestino.

Nathalia conta que eram poucos os dias que os atletas não iriam jogar, então eles os aproveitavam para ir às praias e alguns lugares turísticos de cada estado, além de assistir filmes, interagir nas hospedagens jogando jogos e conhecer feirinhas típicas de cada local. “Nós sempre íamos à praia quando a gente chegava na cidade. Para curtir, esfriar um pouco a cabeça e não ficar só pensando em tênis. Era para relaxar”, acrescenta Leo.

Novos amigos e apoio do TNL

O circuito Rota do Sol contou com a participação de 140 atletas de 10 a 18 anos, divididos em quatro categorias. Por isso, os participantes do Tênis na Lagoa tiveram muitas oportunidades de interagir com outros companheiros. “Pudemos conhecer pessoas novas, além rever os amigos que tínhamos feito no ano passado”, conta Gabriel. A Nathalia fez amizade com uma atleta do sul, chamada Giorgia, e a Ana diz que encontrou vários colegas legais e espera fazer mais amizades nas próximas rotas.

Toda a interação entre as equipes, a rotina de jogos e a preparação foi acompanhada de perto pelos fundadores do projeto. “O apoio do Alexandre e da Paula foi essencial para nós enquanto estávamos na viagem, não só durante os jogos, como também fora de quadra”, diz Gabriel.

O Alexandre costumava ligar para conversar com os atletas antes das partidas e a Paula ajudava para que não ficassem ansiosos. “Todos os pontos eles torciam batendo palma e nos incentivando”, lembra Ana. Na hora de entrar em quadra, os tutores davam dicas, encorajavam os atletas a ficarem calmos e darem o seu melhor. “Eles nunca foram aquela equipe que te julga ou te cobra além do que você consegue. O Tênis na Lagoa te apoia independente do placar do jogo, seja ganhando ou perdendo”, acrescenta Léo.

A experiência e os aprendizados ficam!

Cada atleta encarou a competição da sua maneira e tirou aprendizados para toda a vida!

Ana e Nathalia contam que foi uma experiência ótima e que evoluíram demais durante os jogos. Para Léo, a sensação de participar do circuito foi única, conhecendo vários lugares e várias pessoas ao mesmo tempo. “Mesmo não ganhando como eu queria, me diverti muito lá e só tenho a agradecer”, relata.

Já Gabriel diz que a viagem o fez conhecer novos amigos e ter mais experiência em quadra. “Nenhum jogo é igual ao outro. Isso te dá mais vontade de treinar”, conta.

Algumas palavras que resumem a experiência para os jovens são responsabilidade, maturidade e comprometimento. “Nunca havia viajado assim por muito tempo sem meus pais, então tive bastante responsabilidade”, explica Ana.

Dentro de quadra, a Rota mostrou que é preciso ter calma e dar o melhor sempre nos jogos. “Não se importe se o seu adversário joga melhor do que você ou não, sempre tenha humildade e jogue com tudo que você sabe”, aconselha Léo.

Isabelle Aradzenka

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